Beck, baseado, fininho, verdinha, mary jane e erva, todos esses são os nomes populares da droga ilícita mais consumida no país. Mas com tanta gente fumando, qual é o tratamento para a maconha mais eficiente?
Estima-se que em média mais de 1,5 milhão de brasileiros fumam maconha todos os dias, segundo uma matéria publicada pelo Senado Federal com base em um estudo da Universidade Federal de São Paulo.
Além do mais, de 1992 a 2022 houve um aumento de 15 vezes no total de pessoas que fazem o uso de Cannabis, segundo dados do G1.
Contudo, apesar de muitos acreditarem que a droga não é prejudicial e que até mesmo ajuda a aliviar a ansiedade, ainda há controvérsias sobre o assunto.
Como droga perturbadora a maconha pode atrapalhar no aprendizado assim como na memorização, prejudicando desempenho escolar e no trabalho.
Por isso, se você quer conhecer mais sobre a droga, dependência, riscos e consequentemente o tratamento para a maconha, continue a leitura!
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O que é maconha?
A maconha é uma planta psicoativa, conhecida cientificamente como Cannabis sativa. É usada tanto para fins recreativos quanto medicinais, devido às suas substâncias químicas, principalmente o THC (tetrahidrocanabinol), que altera a percepção e o humor.
Atualmente a droga é utilizada no Brasil, majoritariamente como uso recreativo. Ao mesmo tempo, é ilícita e não é permitida sua venda, comercialização e consumo em e uso em território nacional.
Contudo, mesmo assim é comum em qualquer cidade encontrar a venda de maconha em biqueiras e até mesmo plantios indevidos.
O que acontece com o seu corpo quando você fuma maconha?
Quando você fuma maconha, o THC é rapidamente absorvido pelos pulmões e entra na corrente sanguínea, afetando áreas do cérebro.
Como é uma droga perturbadora no SNC, atinge setores responsáveis por memória, concentração, percepção sensorial e coordenação motora.
O que pode resultar em efeitos como relaxamento, euforia, alterações sensoriais e, em alguns casos, ansiedade ou desconforto.
Sintomas imediatos do uso de maconha
Depois que você “dá um trago no beck” o seu corpo já começa a mudar. Veja o que acontece com seu organismo logo em seguida:
- euforia: sensação de felicidade intensa ou bem-estar;
- relaxamento: sentimento de calma e redução da tensão;
- alterações na percepção sensorial: cores podem parecer mais vivas, sons podem ser mais intensos;
- aumento do apetite: comumente conhecido como “larica”;
- olhos avermelhados: vasodilatação dos vasos sanguíneos nos olhos;
- boca seca: sensação de “boca de algodão”;
- raciocínio lento: dificuldade em processar pensamentos ou em se concentrar;
- coordenação motora prejudicada: dificuldade com movimentos e coordenação.
Sintomas de abstinência de maconha
A brisa da maconha pode demorar de 1 a 3 horas, dependendo muito da qualidade do baseado, metabolismo da pessoa e quantidade de droga consumida.
No entanto, quando os efeitos passam a pessoa sente os sintomas de abstinência a seguir:
- irritabilidade e agressividade;
- ansiedade e humor deprimido;
- inquietação e dificuldade em dormir;
- náuseas e perda de apetite;
- dores musculares e tremores;
- falta de interesse e apatia.
Riscos do uso crônico de maconha
O uso crônico de maconha pode trazer diversos riscos à saúde, tanto físicos quanto mentais.
Por exemplo, respirar a fumaça pode irritar as vias aéreas, levando a problemas respiratórios como bronquite.
Ao mesmo tempo, embora a relação não seja totalmente clara, existem indícios de que a maconha pode aumentar o risco de alguns tipos de câncer, incluindo o de pulmão e testicular.
Além disso, no aspecto cognitivo, o uso frequente pode prejudicar a memória, a atenção e o raciocínio, especialmente se o consumo começar na adolescência.
Do ponto de vista cardíaco, há um aumento nos batimentos cardíacos e na pressão arterial que pode elevar o risco de problemas cardíacos, como infarto e arritmias.
A maconha também pode afetar a fertilidade, reduzindo a motilidade dos espermatozoides nos homens e interferindo no ciclo menstrual das mulheres.
Além disso, o uso prolongado pode exacerbar condições psicológicas como ansiedade e depressão, e em alguns casos, pode levar à dependência.
Dessa forma, cada indivíduo pode experienciar esses efeitos de maneira diferente, dependendo de fatores como genética, ambiente e quantidade consumida.
Como é o tratamento para maconha
Agora que você já sabe tudo sobre a “verdinha”, é importante salientar que o tratamento para a maconha pode ser realizado de diversas formas, veja-as a seguir:
TCC
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma forma eficaz de tratamento para a dependência de maconha.
Ela ajuda o indivíduo a identificar e mudar padrões de pensamento e comportamentos negativos relacionados ao uso da substância.
Por meio de sessões estruturadas com um terapeuta, o paciente aprende a desenvolver habilidades para lidar com situações que poderiam levar ao uso de drogas, aumentando assim suas chances de recuperação.
Terapia medicamentosa
Embora não existam medicamentos aprovados especificamente para tratar a dependência de maconha, alguns medicamentos podem ser utilizados para aliviar sintomas de abstinência.
Normalmente o tratamento para a maconha medicamentoso é prescrito por um psiquiatra.
Acompanhamento médico
O acompanhamento médico é crucial para garantir uma recuperação segura e eficaz. Assim, dessa forma o acompanhamento inclui avaliações regulares da saúde física e mental, ajustes no tratamento conforme necessário e suporte contínuo.
Além do mais, médicos especializados em dependência química podem oferecer orientações valiosas e supervisionar todo o processo de tratamento.
Internação em clínicas de recuperação
Para casos mais severos de dependência, a melhor forma de tratamento para a maconha é através da internação em clínicas de recuperação pode ser a melhor opção.
As Clínicas de Reabilitação Jovens Livres, por exemplo, são altamente recomendadas para o cuidado de dependências, incluindo a de maconha.
Aqui na Jovens Livres , o paciente recebe cuidados intensivos em um ambiente estruturado e de suporte, onde pode focar completamente em sua recuperação com o auxílio de profissionais especializados.
Por fim, cada uma dessas abordagens de tratamento tem seus próprios benefícios e pode ser mais ou menos adequada dependendo das circunstâncias individuais do paciente.
A escolha do tratamento deve sempre ser feita com orientação profissional para garantir a máxima eficácia e segurança.